Principais notícias da Educação Brasileira com comentários e discussões que possam gerar...
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
A mágica dos 6 anos de idade!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Sermão da Montanha (versão educador)
Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Felizes os misericordiosos, porque eles...
Pedro o interrompeu:
André perguntou:
Filipe lamentou-se:
João levantou a mão:
Judas Iscariotes resmungou:
Judas Tadeu defendeu-se:
Tomé questionou:
Tiago Maior indagou:
Tiago Menor reclamou:
Simão Zelote gritou, nervoso:
Mateus queixou-se:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
Quais são os objetivos gerais e específicos?
Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
-Senhor, por que me abandonastes...
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Com chapeu alheio
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Como promover a melhor comunicação entre o mundo adulto e mundo adolescente?
Sim, excesso! Tem comunicação demais! Pode ser sufocante! Talvez desta constatação venha a primeira resposta à pergunta-título: como tudo na vida, um pouco de bom senso não faz mal a ninguém. Não comunicar é ruim, mas comunicar demais também não é positivo.
Para continuar a resposta, teríamos que discutir qual é o mundo do adulto e qual é o mundo do adolescente — impossível neste espaço.
É comum ver adultos que não se preocupam nem em ouvir o que acontece no mundo jovem-adolescente. Sob alegações generalistas e preconceituosas (“só querem fazer barulho”, “não respeitam ninguém”, etc.), cortam toda e qualquer comunicação.
Outros adultos caíram na arapuca social de endeusar o novo e pretendem ser eternamente jovens — o que só os torna pseudo-adolescentes fora da idade.
Por outro lado, adolescentes não querem mais ouvir, não têm paciência com os adultos. Nada que vier deles serve, pois eles já estão ultrapassados.
É o choque de gerações, que sempre existiu, mas agora está muito mais acentuado. Como fazer a melhor comunicação entre eles?
Uma das características mais importantes no mundo atual é a compreensão das diferenças culturais. Acredito que podemos incluir nessas diferenças as que existem entre as gerações. Procurar entender, dar-se tempo de ouvir o que o outro tem a dizer. Lembrar que comunicação supõe dois lados e, portanto, ouvir e falar. Compreender. Seria um ótimo começo.
Mas não basta. É preciso compreender os papéis. O adolescente busca no adulto algumas referências, ainda que inconscientemente. Se o adulto quiser ser “bonzinho”, vai faltar quem lhe imponha regras. Por mais que o adulto esteja “ultrapassado”, o adolescente tem o que aprender com ele sim. Saber dizer sim e saber dizer não é uma dificuldade dos adultos de hoje, que atrapalham a comunicação.
Concluo e resumo com uma “resposta final” (mas não definitiva): estar aberto ao outro é a condição essencial para haver comunicação. Vou traduzir por “boa vontade”... Com boa vontade, a comunicação será certamente melhor, não?
terça-feira, 19 de julho de 2011
Desequilíbrio
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Bom remédio! Mal aplicado...
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Participação do setor privado em creches cresceu em 2010
Enquanto em toda a educação básica as particulares têm 14,7% dos alunos, no atendimento às crianças de zero a 3 anos, 34,4%
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo | 06/01/2011 18:12
O total de vagas em creches cresceu em todos os setores no ano passado, mas a ampliação foi maior no setor privado. Nas redes municipais e estaduais foram criadas 100 mil novas vagas, que representam um incremento de 7,5% no total existente antes. Nas particulares, surgiram 67,5 mil vagas que representam 10,5% a mais do que havia em 2009.
Para Roberto Prado, gerente da Rede Católica de Educação, a falta de unidades públicas suficientes é o principal motivo para o crescimento do setor privado. Ao contrário do ensino fundamental e médio – em que os pais podem escolher entre colocar os filhos em escolas do governo ou pagar particular - não há creches públicas suficientes para a demanda total e, em muitos casos, a única alternativa é a matrícula em uma unidade particular.
Na opinião de Prado, a mudança no ensino fundamental, de 8 para 9 anos, também ajudou a criar novas vagas. Com a transferência das crianças de 6 anos da educação infantil (etapa entre a creche e o fundamental) para o primeiro ano, muitas escolas se tornaram também creches para atender crianças mais novas. “Enquanto faltarem vagas nas públicas, todas as que forem criadas nas particulares vão sendo preenchidas, mesmo que para isso a mulher gaste boa parte do seu salário”
Classe média e financiamento público
O vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares de São Paulo, José Augusto Mattos Lourenço, concorda e enfatiza a interferência da melhora no poder econômico das famílias. “Com a melhora na economia, é uma tendência natural o aumento de matrícula nas particulares.”
O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) estima que, entre as particulares, metade tenha convênio com prefeituras ou estados e, desta forma, tenha financiamento parcial do setor público.
Não existe um número exato do déficit total de vagas em creches no Brasil. Sabe-se que hoje há 2 milhões de matrículas nesta etapa de ensino enquanto a seguinte, pré-escola, que vai dos 3 aos 5 anos, tem 4,7 milhões e as séries iniciais do ensino fundamental 16,7 milhões, o que sinaliza que cerca de 10 milhões atravessaram a fase da vida relativa à creche sem estudar.
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Esta foi a notícia no portal Último Segundo / iG:
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/participacao+do+setor+privado+em+creches+cresceu+em+2010/n1237927634829.html
A repórter, Cinthia, lembra algo que passou despercebido por mim na hora da conversa: quando metade das creches possui convênio com o poder público, temos que o poder público investe na creche - e de uma maneira inteligente, já que é mais barato financiar essas escolas do que construir e manter a escola pública!