sábado, 7 de julho de 2012

Clipping da semana (2-6/jul/12): tecnologia invadindo sala de aula!

Semana "recheada" de matérias! Pierre lévy prevendo substituição do livro didático foi um dos pontos altos. Mas também notícias sobre tecnologias - que ajudam, como video-games e paradidático multimídia, ou que não ajudam, como tablets (segundo Bill Gates). 
Na linha de EAD, serviço cria escola virtual, curso de motorista poderá ser via internet, aprender línguas (aplicativo é sucesso, mas para aprender é necessário esforço).
Artigos e matérias da Revista Ponto.com completam a semana. Boa leitura!

  • Pierre Lévy prevê substituição do livro didático por computadores e tablets nas salas de aula
    O sociólogo defende o uso das redes sociais para ensino e aprendizagem
    As mudanças tecnológicas tão aceleradas do mundo moderno vão chegar de vez à sala de aula e é bem possível que computadores, tablets e outras plataformas substituam o livro didático e o caderno. A previsão é do sociólogo e professor da Universidade de Ottawa (Canadá), especialista em internet. Ele participou do 5º Congresso Internacional da Rede Católica de Educação, que se encerra amanhã (1º), em Brasília.
    Globo Online
    Veja também:
    Novas plataformas substituirão livro didático, diz sociólogo Pierre Lévy (Terra)

  • Novas tecnologias podem ser a solução para a educação
    A metodologia MenteInovadora já foi adotada por milhares de escolas em mais de 30 países
    Para a especialista, uma maneira de resolver esse problema e aproximar o mundo dos jovens e a escola, é investir em novas tecnologias. (...)
    Dentre as tecnologias que estão no mercado brasileiro, uma vem despertando a atenção dos educadores e gestores públicos e privados pelos resultados alcançados na transformação de conhecimento em soluções. Criada em Israel há 17 anos, a metodologia Mind Lab, batizada no Brasil de MenteInovadora, já foi adotada por milhares de escolas em mais de 30 países. Mais de 10.000 professores foram treinados e certificados, e mais de 2.000.000 estudantes utilizam essa metodologia para melhorar suas habilidades de raciocínio.
    O Estado de São Paulo

  • Antes rivais, videogames se tornam aliados das aulas de educação física
    (...) Tradicionalmente vistos como “rivais” da escola, jogos digitais vêm se popularizando como uma ferramenta para educadores e aliados das aulas de educação física ao ajudar alunos a conhecer novos esportes e, de quebra, driblar a falta de recursos para tratar de alguns conteúdos previstos no currículo escolar. Embora com ressalvas, os benefícios são atestados por cientistas. O trabalho encontra respaldo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que garante aos professores liberdade didática.
    Aprendiz

  • Música e tecnologia a serviço da educação infantil
    Imagine se estudar português, história ou geografia nos livros pudesse ser muito mais atrativo para a garotada, com o conteúdo didático associado a músicas, ilustrações, mapas, fotos, depoimentos e vídeos. Tudo interativo. E disponível ao-mesmo-tempo-agora, sem qualquer obrigação de linearidade. É com essa proposta que nasce a coleção digital “Mestre-Sala”, da editora Foz. Usando como gancho os clássicos da Música Popular Brasileira, os novos livros paradidáticos, previstos para chegarem ao mercado no início de 2013, vão usar e abusar dos recursos tecnológicos disponíveis atualmente e poderão ser lidos em computadores, tablets e celulares conectados à internet.
    Globo Online

  • Bill Gates: tablets não ajudam na educação
    Fundador da Microsoft disse que esses aparelhos nunca funcionarão na educação por não possuírem teclado, além de defender uma política especial para acesso à internet
    Co-fundador da Microsoft, Bill Gates acha que os tablets não atendem às necessidades da educação. Em vez disso, ele sugere que um PC de baixo custo seria uma solução melhor, pois permitiria que os alunos fossem "altamente interativos".
    IDG Now

  • Serviço online permite desenvolver 'escolas virtuais'
    Plataforma Edukee oferece ferramentas como salas de aula virtuais - com suporte a aulas ao vivo pela web -, fóruns, vídeos e compartilhamento de arquivos
    (...) O serviço oferece ferramentas como salas de aula virtuais - com suporte a aulas ao vivo pela web -, fóruns, vídeos e compartilhamento de arquivos. É possível ministrar cursos ao vivo ou assíncronos (que não ocorrem em tempo real e ficam armazenados em uma "videoteca") por meio de vídeos, provas e um sistema de perguntas e respostas exclusivas por turma. Em suma, a pessoa compra o espaço no site Edukee e monta a aula utilizando as ferramentas disponíveis - o próprio usuário cria as aulas.
    IDG Now

  • Transportes aprova permissão de curso para motorista pela internet
    A Comissão de Viação e Transportes aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 6506/09, do deputado Lincoln Portela (PR-MG), que permite que, nos cursos de formação de condutores, as aulas de direção defensiva, de conceitos básicos de proteção ao meio ambiente relacionados com o trânsito e de legislação de trânsito sejam realizados em modalidade não presencial, pela internet.
    Agência Câmara

  • Aplicativo para aprender idiomas atinge 10 milhões de downloads
    Rede social Busuu oferece aplicativos para aprendizado de 12 idiomas. Empresa registra 20 mil downloads diários dos apps para iOS e Android.
    O Busuu é uma rede social de aprendizado de idiomas com mais de 19 milhões de usuários no mundo. O serviço oferece cursos on-line com recursos de áudio e vídeo em 12 línguas, além de permitir a interação entre os alunos e falantes nativos.
    G1

  • Aprender um idioma na web exige dedicação extra
    Oferta de cursos de línguas estrangeiras cresce no Brasil, mas os especialistas alertam: métodos não servem a todos os interessados
    Em 2008, apenas 42 instituições brasileiras ofereciam cursos on-line livres (aqueles que não dependem de aval do Ministério da Educação), segundo a Associação Brasileira de Ensino a Distância. De acordo com o último levantamento da Abed, em 2010, o número praticamente dobrou, chegando a 82 cursos na internet.
    Veja Online

  • Artigo: Smartphone: a principal ferramenta didática em sala de aula
    Abel Alves Engenheiro Eletrônico e Mestre em Ciências pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), atualmente é editor chefe do Guia do PC
    (...) Entrei em sala sem a minha tradicional “mochila” para o netbook. Na verdade eu não estava carregando nada a não ser o cabo de vídeo e um bolso da calça e o smartphone no outro. Os alunos chegaram a perguntar se haveria aula naquele dia!
    Conectei o smartphone ao projetor e comecei a aula normalmente. Precisava ter filmado a cara dos alunos! É claro que no fim da aula o assunto não era a aula propriamente dita e sim os “equipamentos” usados para dar a aula!
    IDG Now

  • Artigo: A Resistência a Mudanças
    Fredric Litto, fundador da Escola do Futuro da USP, é presidente da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed)
    (...) Educadores (ou outros profissionais) engajados em questões de TecEd, cuja experiência prática demonstra que 1/5 dos professores de todas as etapas da hiearquia educacional são ávidos pela chegada de novos instrumentos destinados ao aumento da eficácia da aprendizagem de alunos, entusiasticamente querem ser os primeiros a poder experimentar com eles; um outro quinto reage com ódio e desprezo contra qualquer sugestão, referente a uma tecnologia que ameaça a obrigatoriedade de uma mudança em suas práticas profissionais. Finalmente, há três quintos que vacilam dependendo das tradições culturais e da qualidade de lideranças locais, mas que, eventualmente, acompanham a adoção da nova TecEd.
    O Estado de São Paulo

  • Escola e redes sociais: combinação possível?
    Escola e mídia. Duas instituições que estão cada vez mais próximas e, ao mesmo tempo, distantes. Embora não faltem teorias, estudos e cursos que defendam o trabalho conjunto entre elas, a interface não é das melhores. Muitas escolas ainda não sabem lidar com os meios de comunicação, cada vez mais presentes, influentes e ao alcance de crianças desde a Educação Infantil.
    Ponto.com

  • Tecnologia no ensino
    Em países tão diferentes quanto China, Índia e Colômbia, os educadores alimentam essa ambição com enormes investimentos em informática. Em outros países, como os Estados Unidos, esses impulso se choca com cortes orçamentários e demissões de professores. Mas, como muitas visões utópicas, esta enfrenta uma reação.
    “Ensinar é uma experiência humana”, disse ao Times Paul Thomas, professor associado de educação na Universidade Furman, na Carolina do Sul. “A tecnologia é uma distração quando precisamos de alfabetização, raciocínio matemático e pensamento crítico.”
    Ponto.com

  • Como fazer?
    Com o objetivo de ajudar os educadores a repensarem o formato tradicional de suas aulas, usando as ferramentas digitais, o Instituto Claro em parceria com o Fronteiras da Educação, lançou a cartilha Tecnologias na Escola, publicação elaborada por Carlos Seabra, consultor e coordenador de projetos de tecnologia educacional e redes sociais e autor de artigos, softwares e sites educacionais sobre o tema. “Para um professor ensinar a ler, ele precisa saber ler. Para ensinar a escrever também. Com a tecnologia não é diferente”, afirma Seabra.
    Ponto.com