sábado, 22 de maio de 2010

Não se educa por decreto!

O jornal "O Globo" publica notícia no dia 23/maio cujo título é preocupante: "MEC vai recomendar o fim da reprovação". Inicialmente uma recomendação para os três primeiros anos do fundamental, mas com expectativa de ampliar para todos os 9 anos desta fase.

Repito: é preocupante! Esclareço: não sou favorável à reprovação... Acontece que para não haver a reprovação não é necessário um decreto (aliás, a meu ver, é até prejudicial), mas um trabalho sério de acompanhamento dos alunos para que a recuperação aconteça ao longo do ano do percurso.

Ainda está fresca na memória de muitos a experiência que alguns tiveram de ciclos de aprendizagem, em que alunos de escolas públicas seguiam sem repetência ao longo dos ciclos. E chegamos a alunos que não sabiam ler ou fazer contas simples no 5º ano. O decreto mandava não repetir, mas se, mesmo sem decreto, houvesse um trabalho sério com os alunos que encontrassem dificuldade o problema estaria resolvido.

Não é assim, por decreto, que a educação melhorará. Será somente por muito trabalho e dedicação. Vamos começar? E então poderemos assumir a bandeira: abaixo a repetência escolar!