Nativos digitais são capazes de alfabetizar-se de maneira autodidata usando um tablet, como prova Negroponte. Até os cérebros já são digitais! Esta nova geração não se preocupa com o futuro próximo - sabem que o futuro está em constante movimento.
Surgiu aquela dúvida estudando de madrugada? Agora tem Plantão 24h, online! Quer aprender árabe? Que tal pelo celular? Aula pelo skype? Também tem.
Com tanta tecnologia sendo usada, Nova Iorque proibe professores de interagir com alunos na net: o medo continua! Aliás, docentes acreditam que tecnologia atrapalha! Estamos longe da 'Educação 3.0'...
Estas e outras notícias foram destaque na semana. Confira! E boa leitura!
Para quem vive nas grandes cidades, a impressão é a de que as crianças já nascem sabendo como mexer em computadores e celulares. Mas será que em lugares pobres e isolados acontece o mesmo? Foi pensando nisso que o cientista Nicholas Negroponte, cofundador e professor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), criou um projeto de distribuição de tablets para crianças de comunidades remotas na Etiópia. Os aparelhos foram abastecidos com aplicativos que ensinam crianças a ler e escrever. O cientista partiu do princípio de que é possível aprender de maneira autodidata.
IstoÉ
Apalpe o seu bolso ou vasculhe na sua bolsa. Encontrou um aparelhinho retangular? Pois ele não é só um telefone celular. Ele é, na opinião do consultor internacional em tecnologia Scott Klososky, um dos responsáveis por algumas das drásticas mudanças que têm ocorrido na forma como as pessoas aprendem e ensinam. Esses dispositivos móveis – e nessa conta Klososky inclui smartphones e tablets – são o que chamam de “cérebros portáteis”: equipamentos que dão acesso fácil, rápido e gratuito a um volume muito maior de informação do que a humanidade jamais viu.
Porvir
(...) Eles não estão preocupados com o futuro próximo porque sabem que ele está constantemente em movimento. Apegar-se a uma única profissão ou habilidade pode ser aprisionador – ou, pior, determinar a própria obsolescência. Estes novos adolescentes querem simplesmente fazer. Não querem esperar que alguém diga o que eles devem fazer. E as ferramentas digitais lhes dão liberdade plena para isso.
O Estado de São Paulo
De repente, durante o estudo para uma prova importante, surge uma dúvida específica em uma questão de matemática ou numa fórmula complicada de química que não entra na cabeça. Se as dúvidas aparecem justamente às vésperas – ou até mesmo minutos antes – do teste não ter a quem pedir socorro pode ser desesperador. Foi pensando em solucionar situações como essa que uma administradora de empresas e uma engenheira se uniram para criar o recém-lançado Professores de Plantão: plataforma baseada nos conceitos de aula imediata e 100% on-line, que coloca os alunos em contato com estudantes universitários, mestrandos e doutorandos das melhores universidades do Brasil.
Porvir
Criado pelo libanês Hadi El-Khoury, o programa oferece aulas em inglês, francês e português
Para as famílias que deixam sua nação de origem e rumam a outros países, manter a língua materna viva entre os filhos nem sempre é uma tarefa fácil. Foi pensando nessas pessoas que o libanês Hadi El-Khoury criou o aplicativo para smartphones Keefak, com lições para o ensino do árabe falado no Líbano.
Opera Mundi
Mais conhecido por baratear ligações e facilitar videoconferências, o Skype não está restrito a esse serviço. Desde 2011, a ferramenta Skype in the Classroom (Skype na Sala de Aula) promove a troca de experiências entre educadores e alunos do mundo todo. Na lista de usuários há de estudantes de inglês a engenheiros da Nasa (agência espacial americana).
Uol
(...) Em Nova York, o Departamento de Educação foi radical: publicou recentemente um guia de orientação voltado aos professores e que os proíbe de se comunicar com alunos em blog e redes sociais - vale para Facebook, Twitter, YouTube, Google+, Flickr e qualquer outro similar. Segundo o Social Media Guidelines, caso a utilização de um perfil online esteja ligada à realização de uma atividade pedagógica, é preciso criar uma conta profissional. Ainda assim, não se deve adicionar estudantes. O documento é apresentado como um guia que ajuda "funcionários e estudantes a utilizar as mídias sociais de uma maneira segura e responsável".
Terra
Existe uma opinião generalizada entre os professores de que o uso constante da tecnologia digital pelos estudantes está prejudicando seus períodos de atenção e a capacidade de perseverar diante de tarefas desafiadoras, segundo duas pesquisas com professores que foram divulgadas nesta quinta-feira.
Uol
Jim G. Lengel, professor no Hunther College, na Universidade de Nova York. É autor do livro 'Educação 3.0'.
(...) Agora, vamos levar a nossa câmera para dentro das escolas de hoje em dia para ver se a educação mudou para encontrar a nova economia. O que nós vemos? Estudantes em grandes grupos, utilizando papel e lápis como ferramentas. Todos eles fazendo a mesma coisa e ao mesmo tempo. Eles aproveitam as poucas conexões com o mundo exterior. E são supervisionados de perto. Eles fazem as mesmas coisas durante todo o dia. Não conversam entre si. Não são felizes. O que está errado?
A educação não evoluiu para acompanhar as necessidades do mundo ao seu redor.
O Estado de São Paulo
O diretor da maior editora universitária dos EUA diz que a tecnologia terá impacto comparável aos tipos móveis de Gutenberg na difusão do saber
Garret Kiely comanda a maior editora universitária dos Estados Unidos, a da Universidade de Chicago, que publica em média 300 títulos por ano, edita 60 periódicos especializados e emprega 250 pessoas. À frente de seus concorrentes, Kiely aceitou prontamente o desafio de incorporar aos negócios os avanços tecnológicos dos últimos anos. Praticamente todos os lançamentos da editora podem ser adquiridos no formato tradicional, o papel, ou no digital, o e-book. Além disso, a comunidade da editora nas redes sociais é fiel e ativa.
Veja Online
EAD
Depois de disponibilizar conteúdo de palestras e aulas de universidades prestigiadas no mundo inteiro, como Stanford, MIT, Harvard e Berkley – como já falamos por aqui –, o Classroom TV se aproxima dos brasileiros. A partir deste mês, três universidades de São Paulo (USP, Unicamp e Unesp) passam a fazer parte do projeto. Entre os vídeos da USP, por exemplo, temos Antônio Cândido, escritor e crítico literário, falando sobre a obra de Sérgio Buarque de Holanda, um dos mais importantes historiadores brasileiros. Mas não para por aí. Agora, a plataforma também pode ser acessada em português e já conta com milhares de aulas estrangeiras legendadas. Os temas são para todos os gostos, e vão desde cursos de física e odontologia, até palestras do Google e aulas sobre a França do século 19.
Porvir