sábado, 19 de outubro de 2013

10 palestras para inspirar educadores brasileiros

O Portal PORVIR publicou a matéria abaixo no dia 19/out/2013.
10 vídeos, 10 palestras (curtas). Vale a pena...
Boas ideias têm que ser espalhadas pelo mundo. É com essa premissa que as apresentações gravadas no formato de TED Talks (famosa marca de minipalestras on-line) se tornaram tão populares ao redor do mundo. Selecionando oradores qualificados e especialistas em determinados assuntos, as palestras têm como principal objetivo estimular transformações. No dia que encerra a semana do professor e com o objetivo de estimular o debate sobre inovações em educação, o Porvir selecionou 10 vídeos de personalidades com reconhecimento internacional e nacional sobre o temática. Todas as palestras têm menos de 20 minutos de duração e possuem legendas em português.
Confira as ideias que valem a penas serem compartilhadas:
1. As crianças podem ensinar a si mesmas
Palestrante: Sugata Mitra (Índia)
Especialista em tecnologia aplicada à educação, o indiano explica seu projeto “Buraco na Parede”. Nele, crianças conseguiram aprender sozinhas a usar o computador e passaram, em seguida, a ensinar a outras crianças.
2. As escolas não podem acabar com a criatividade
Palestrante: Ken Robinson (Reino Unido)
Para o consultor britânico, os estudantes devem aprender de maneira divertida e dentro de um ambiente escolar que estimule a criatividade. A palestra é uma das mais populares da web.

3. Professores precisam receber feedback
Palestrante: Bill Gates (EUA)
O cofundador da Microsoft e copresidente da Fundação Bill & Melinda Gates defende que até mesmo os melhores professores podem se tornar ainda melhores se receberem feedback de membros da comunidade escolar.

4. A chave para o sucesso? A determinação
Palestrante: Angela Lee Duckworth (EUA)
Para a professora de matemática de Nova York, a determinação e a vontade de vencer, tecnicamente chamadas de habilidades não cognitivas, são mais determinantes que o Q.I. para o sucesso de alunos oriundos de famílias de baixo poder aquisitivo.

5. Como as escolas podem trazem a inovação para a sala de aula
Palestrante: Luciano Meira (Brasil)
Para o professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco, não é apenas a tecnologia que é capaz de produzir a inovação.

6. Educação Inovadora em favelas
Palestrante: Charles Leadbeater (Reino Unido)
Segundo o pesquisador britânico, as escolas precisam descobrir novas formas de aprender. Para ele, essa busca pode ser inspirada pelas experiências de educação em favelas do Brasil e do Quênia – que costumam ser mais informais e inusitadas.

7. O que a neurociência tem a ver com educação?
Palestrante: Sidarta Ribeiro (Brasil)
Atualmente diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o neurocientista destaca aspectos da neurociência e seu impacto na educação.

8. Como os jovens podem se transformar com a música
Palestrante: José Antonio Abreu (Venezuela)
Para o músico venezuelano, a música pode ser um instrumento de transformação social e melhoria da educação. No vídeo, ele explica o seu projeto intitulado O Sistema.

9. Sobre como ensinar artes e ciências conjuntamente
Palestrante: Mae Jemison (EUA)
Para criar verdadeiros pensadores, a austronauta, médica, colecionadora de arte e dançarina norte-americana afirma que educadores precisam ensinar artes junto com ciências, intuição e lógica.

10. Transformando lixo em brinquedos educativos
Palestrante: Arvind Gupta (Índia)
De acordo com o educador indiano, é possível utilizar instrumentos simples – estes, produzidos pelas próprias crianças – para ensinar princípios básicos de ciência e de design.
Fonte: Porvir

sábado, 5 de outubro de 2013

Fim de Babel?


(de 21/set a 05/out)
Será o fim da Torre de Babel? Dicionários online, traduções voluntárias de vídeo-aulas, ... E três milhões de brasileiros aprendem idiomas online! A língua cada vez mais é importante, e cada vez menos empecilho. Aliás, a informação em abundância cria facilidades: constituições dos países numa só coleção, dados de avaliações educacionais, tudo está disponível e, sabendo usar, pode ser muito útil!
Soa engraçado a escola querer bloquear os tablets dos alunos - que nos EUA destravaram em menos de uma semana. Num mundo em que robôs ensinam caligrafia, em que universidades ensinam melhor por conta dos MOOCs, e quase tudo de forma gratuita, até as proibições assumem outro contexto.
Essas e outras nos links abaixo. Boa leitura!

  • Plataformas facilitam estudo e troca de conteúdos
    (...) Para facilitar essa rotina, por vezes desgastante, duas plataformas nacionais resolveram criar soluções que auxiliam diretamente o estudante de nível médio e o de nível superior a facilitar suas rotinas de estudo. Com o Meu Tutor, os alunos de educação básica têm acesso a um jogo interativo e colaborativo baseado em questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Já na rede social acadêmica Passei Direto, os universitários conseguem compartilhar qualquer tipo de material de aula com colegas de qualquer faculdade do Brasil.
    Porvir

  • Dicionários tradicionais e colaborativos se complementam no mundo da tecnologia
    Palavras novas como "phablet" (híbrido de "phone" e "tablet") e "selfie" (autorretrato), adicionadas recentemente à versão on-line do "Oxford", não deverão constar tão cedo dos equivalentes digitais dos dicionários tradicionais brasileiros, em geral menos dinâmicos.
    Para Mauro Villar, diretor do Instituto Antônio Houaiss e coautor do dicionário "Houaiss", a agilidade do "Oxford" se deve ao fato de a lexicografia (técnica de feitura de dicionários) da língua inglesa ser mais avançada do que a da portuguesa.
    Folha de São Paulo
    Veja também:
    Na literatura, "novos" termos, gerados ou não na web, enriquecem narrativa (Folha de São Paulo)

  • Tradução voluntária para espalhar boas ideias
    Fazer um curso no exterior sempre foi uma realidade muito distante para a maioria dos brasileiros, até que chegaram os Moocs, que são aqueles cursos gratuitos e on-line das melhores universidades do mundo. Mas concluir um desses cursos pela internet também era uma barreira para uma outra quantidade enorme de pessoas que não sabiam falar inglês. Até que projetos como os da Fundação Lemann, com o Coursera e a Khan Academy, ou do Veduca, resolveram dar uma mão e começaram a traduzir esses Moocs para o português e disponibilizá-los, gratuitamente, em suas plataformas.
    Porvir

  • Três milhões de brasileiros fazem cursos de idiomas online
    Não adianta mais culpar a falta de tempo ou a grande oferta de cursos apenas em inglês. Hoje, fazer cursos de idiomas está muito mais fácil, por causa da internet. (...)
    Hoje, outras três milhões de pessoas no Brasil usam essa mesma plataforma e aprendem doze línguas diferentes, incluindo russo, chinês, japonês e árabe. Entre os 25 países com mais usuários, estamos em primeiro. A cada dia, três mil novos alunos se registram no portal.
    Jornal da Globo

  • Google cria ferramenta que explora Constituições de vários países
    Agora ficou mais fácil conhecer as regras que regem cada país, graças a um projeto do Google. A empresa está por trás de uma página chamada "Constitute". Em parceria com a Comparative Constitutions Project, o site se dedica a comparar 160 documentos de diversos países.
    Olhar Digital

  • Estudantes terão acesso on-line a dados sobre avaliação da educação básica
    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) anunciou que vai criar o Banco de Propostas Inovadoras em Educação Básica. Com a ferramenta, os estudantes de escolas públicas poderão ter acesso a informações sobre avaliações dessa fase do ensino pela internet.
    Correio Braziliense

  • Nos EUA, alunos destravam iPads da escola para acessar redes sociais
    Los Angeles lançou programa de tablets com material didático aos alunos.
    O governo do distrito de Los Angeles, nos Estados Unidos suspendeu apenas uma semana após seu lançamento um programa educacional de US$ 1 bilhão para que todo estudante do ensino médio tivesse um iPad configurado com o material didático da escola. Não demorou muito para que cerca de 300 alunos de três escolas descobrissem como desbloquear o aparelho alterando a suas configurações de segurança e poder usá-lo para acessar redes sociais e sites nada didáticos, segundo informa a Associated Press.
    G1

  • Terapia robótica ajuda a melhorar caligrafia e movimentos manuais de crianças
    Desde sempre, muitas crianças e pré-adolescentes demonstram uma imensa dificuldade em escrever. Não por falta de alfabetização ou de conhecimento, mas por falta de coordenação motora, que atrapalha principalmente a caligrafia.
    Pesquisadores ingleses, em parceria com colegas americanos, estão desenvolvendo um interessante aparelho robótico que pode ser a chave para as crianças praticarem e melhorarem sua coordenação manual.
    Discovery

  • “As universidades podem ser mais eficientes com os Moocs”, diz Bill Gates
    (...) Segundo Gates, com a utilização do “flipped Mooc” – uma variação do conceito de flipped classroom, ou a sala de aula invertidaGlossário compartilhado de termos de inovação em educação – , professores podem orientar os alunos a assistirem às videoaulas – produzidas por especialistas de instituições como Harvard e MIT - como exercício complementar ou “tarefa de casa”. Ou seja, incentivar os alunos a estudarem previamente para que, durante os encontros presenciais, eles possam focar na resolução de dúvidas com professores ou outras questões.
    Porvir

    EAD

  • USP, UFSC e VEDUCA lançam 1º MBA on-line e gratuito
    A USP (Universidade de São Paulo), a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e a empresa de tecnologia educacional Veduca vão lançar nesta terça-feira (1o) o primeiro curso nacional de MBA oferecido gratuitamente e de forma on-line para qualquer internauta. O curso de especialização em engenharia e inovação, ofertado nos moldes dos MoocsGlossário compartilhado de termos de inovação em educação (cursos virtuais, gratuitos e de nível superior), será ministrado por professores das instituições e disponibilizados na plataforma do Veduca. Outra novidade é que, ao fim do curso, os candidatos que desejarem, poderão solicitar um certificado de conclusão emitido pelo Centro Universitário UniSEB, instituição reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação). O diploma, no entanto, terá um custo ao aluno. O valor ainda não foi divulgado.
    Porvir

    DICA

  • Open Education Europa
    A porta de entrada para a aprendizagem europeia inovadora
    A Comissão Europeia iniciou a Open Education Europa em setembro de 2013 como parte de a iniciativa Opening Up Education para proporcionar uma só acesso à OER europeia. (...)
    O principal objetivo do portal da Open Education Europa portal é vincular todos os repositórios europeus existentes de recursos educativos abertos em diferentes idiomas de modo a pô-los à disposição de estudantes, professores e investigadores.
    Open Education Europa