Eis uma pergunta que tem sido feita com frequência nos últimos tempos: quem quer ser professor? E as respostas nunca são muito animadoras...
A falta de professores é alarmante, ainda que o MEC esteja em meio a uma campanha para que cada vez mais pessoas se interessem pela profissão. Ainda que o MEC providencie cursos para formar os atuais profissionais. Mesmo assim, a Educação básica não atrai interesse dos professores, afirma o portal CNTE em matéria do dia 20/set.
O professor atual está doente, como aponta notícia do Jornal do Brasil de 21/set, publicada no portal CNTE. "(...) Sem este intervalo para descanso (férias unificadas) e com o agravamento por outros problemas, como salas de aula superlotadas e a trabalho em áreas consideradas de risco, os educadores cariocas estão ficando doentes, com problemas de voz, estresse, depressão e outros malefícios, cada vez mais comuns atualmente." Só confirma matéira publicada dia 15/set: Professores estão ficando doentes com mais frequência. Ou o Correio Braziliense de 14/set que afirma: "Emocional afasta professores"
O professor que ainda briga para instituir um piso nacional - que já é lei mas que aida não é realidade. Professor que tem uma formação deficiente, causando um círculo vicioso como mostra a notícia "Saída do círculo vicioso está no ensino fundamental" do Estado de São Paulo de 05/set publicada no portal CNTE.
Precisa lembrar da violência? Professores apanhando em vários estados tornam-se notícia frequente. Com tudo isso, o portal CGC Educação publica no dia 23/set que o "MEC traça o perfil de quem quer ser professor no Brasil". Continua a matéria: "Uma das variáveis mais importantes para melhorar a qualidade da educação no Brasil – atrair os alunos mais talentosos para a carreira docente – está longe de ser realidade no Brasil. Pelo menos é o que revela um estudo do Ministério da Educação com base nos dados do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, sobre o perfil do brasileiro que pretender ser professor: mulher, estudante de escola pública, renda familiar de até dois salários mínimos, tem mãe que nunca estudou e tirou nota abaixo de 20 no Enem (na escala de 0 a 100)."
Tinha como ser diferente? Pena saber que "um relatório da consultoria McKinsey e Company, de 2007, indica que todos os dez países com as melhores notas no Programme for International Student Assessment (Pisa) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) selecionam os professores dentre os 30% melhores graduados.´"
É... Estamos muito longe de uma educação de qualidade...