sábado, 15 de setembro de 2012

Notícias de tecnologia e educação na semana (10-14/set/2012)


As crianças confiam mais no Google que pais ou professores. Os pais têm mais medo das redes sociais do que da pornografia. Sinal dos tempos?
Facebook, Google, Microsoft e muita gente apoia a educação digital. Mas a diferença é o capital humano! Nas várias tendências, games têm seu lugar no ensino
Na América latina, conectividade ainda é problema, mas o governo brasileiro diz que vai aumentar velocidade nas escolas públicas.
Estas e outras notícias você confere abaixo. Boa leitura!

  • Crianças confiam mais no Google do que nos próprios pais
    Lembra quando seu pai era um sabe-tudo? Qualquer dúvida era só perguntar ao velho que ele responderia. Aparentemente não teremos mais esse privilégio, já que uma pesquisa britânica da Birmingham Science City mostrou que 54% dos pequenos de 6 a 15 anos de idade consultaram primeiro o Google antes de seus pais ou professores.
    MundoBit

  • Pais brasileiros se preocupam mais em bloquear redes sociais que pornografia
    Índice é mais que o dobro em comparação com conteúdo inadequado para menores
    Levantamento feito entre março e agosto pela Kaspersky Lab indica que os pais brasileiros são os que mais se preocupam com o acesso de seus filhos às redes sociais. A categoria lidera com 57,84% das tentativas de acesso – mais que o dobro do que os bloqueios de sites de pornografia e conteúdo erótico.
    Olhar Digital

  • Facebook, Google e Microsoft apoiam criação de site sobre educação digital
    Várias empresas de tecnologia se uniram para ajudar uma organização sem fins lucrativos a criar uma plataforma que ajude a tornar o ambiente digital mais saudável a crianças e adolescentes.
    Batizado de "A Platform for Good", o site tem apoio de Facebook, Microsoft, Google, AT&T, Verizon, Yahoo!, Symantec, Cable e Sprint, e foi desenvolvido por iniciativa do Family Online Safety Institute.
    Olhar Digital

  • Pesquisa dos EUA mostra que pais e professores apoiam tecnologia na escola
    Pesquisa feita pela Leading Educational by Advancing Digital Commission indica que a maioria dos professores da educação básica e das famílias apoia o uso das tecnologias na educação e acredita que os sistemas escolares deveriam dar mais acesso aos recursos tecnológicos.
    (original em inglês)
    Porvir

  • No mundo da tecnologia, a diferença é o capital humano
    (...) Como é possível desconfiar, a tecnologia está no cerne dos trabalhos do brasileiro. Contudo, Blikstein critica o uso irrestrito desses recursos. Num momento em que muitas possibilidades tecnológicas emergem na educação, o pesquisador faz um alerta: a tecnologia é importante, mas o diferencial para qualquer país que queira transformar sua educação é o capital humano. “Educação se faz de pessoa para pessoa”, afirma ele.
    Porvir

  • Banco Mundial mapeia 10 tendências de edtech
    A maior parte do que se lê e se ouve falar sobre o uso de tecnologia em sala de aula ainda é uma realidade distante nos países em desenvolvimento. Muitos desses levantamentos, inclusive, vêm de observações e pesquisas que especialistas fizeram em regiões ricas do mundo. Atento a essa lacuna no radar de edtech, o Banco Mundial fez uma lista com o que seus especialistas identificaram como tendência em educação e tecnologia em lugares que ainda sofrem com a pobreza a falta de investimento.
    Porvir

  • O que os games têm a ensinar aos alunos
    (...) Na escola, criada pelo Institute of Play (ou Instituto do Jogar, em tradução livre), todos os conteúdos são passados aos estudantes por meio de games. Os cerca de 360 alunos do 6o ao 9o ano aprendem não só jogando, mas também desenvolvendo estratégias e criando seus próprios jogos. A escola, que faz parte de rede pública da cidade, é chamada de escola do futuro e vive com os mesmos recursos que as demais, contando apenas com oito profissionais extras contratados pelo instituto, especialistas em games e em currículo, que dão suporte aos professores da escola.
    Porvir

  • Arg: A falta de conectividade é uma armadilha nas escolas
    Segundo estudo realizado pelo Observatório da Educação Básica da Argentina, apenas 10% dos professores do ensino médio no país usam computadores em sala de aula todos os dias. A pesquisa mostra ainda que o desafio das escolas é integrar o uso dos computadores diretamente ao currículo escolar, uma vez que grande parte dos professores e alunos acabam utilizando os equipamentos quase que exclusivamente em suas casas.
    (original em espanhol)
    Porvir

  • Governo vai aumentar velocidade da internet em escolas públicas
    O governo decidiu aumentar a velocidade da internet em parte das 18 mil escolas públicas de ensino médio do Brasil. Os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e das Comunicações, Paulo Bernardo, se reuniram na quarta-feira com as operadoras de telefonia fixa que participam do programa chamado "Banda Larga nas Escolas" e com as empresas de celular discutindo o assunto.
    Terra

  • Kinect é utilizado para ajudar na educação de pessoas com deficiências
    Engenheiros usam acessórios para promover interatividade
    (...) Engenheiros e tecnólogos do instituto de tecnologia FIT, por exemplo, desenvolveram um “painel interativo” que está sendo testado por pessoas com deficiências e alunos em idade escolar para ajudá-los no aprendizado.
    Olhar Digital

    EAD

  • Governo quer triplicar matrículas em programa de ensino a distância até 2014
    Apesar do crescimento e de parcerias como a com a Unicamp, Universidade Aberta do Brasil ainda está longe de cumprir a meta atender 600 mil matrículas nos próximos dois anos
    Atender 600 mil alunos em cursos de graduação e especialização a distância até 2014 é a meta do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB). Criado em 2005 para impulsionar o número de estudantes matriculados no ensino superior, o projeto de educação a distância mantido pelo governo federal ainda está longe da meta. Desde 2007, quando as primeiras turmas começaram de fato suas aulas, 35 mil se formaram e há 220 mil alunos matriculados.
    iG

  • Google libera código de ferramenta para criação de cursos online
    De acordo com um anúncio postado em um blog oficial da empresa, o Google decidiu liberar o código de uma ferramenta construída para facilitar a criação de cursos de ensino online.
    (...) Chamado Course Builder, o serviço do Google foi construído para servir de apoio em aulas fornecidas pelo próprio Google, e agora poderá ser usado e alterado por qualquer pessoa interessada nos novos métodos de educação na era digital e que tenha o mínimo de conhecimento técnico.
    Olhar Digital

  • FGV Online bate Khan Academy e iTunesU em prêmio internacional
    Ela venceu na votação popular da categoria Recurso Mais Atraente do Education-Portal.com
    A Fundação Getulio Vargas venceu nesta quarta-feira, 12, a Khan Academy e o iTunesU no principal prêmio global para ensino online gratuito, patrocinado pelo Education-Portal.com americano, um dos maiores sites de educação do mundo. A FGV Online bateu os outros dois finalistas na votação popular da categoria Most Engaging Resource (Recurso Mais Atraente). A premiação principal, de Melhor Experiência para o Usuário, ficou com o Museu Americano de História Natural. Participaram da votação online mais de 20 mil pessoas em todo o mundo.
    O Estado de São Paulo

  • Artigo: MOOCs geram pânico na educação superior americana
    Newton Campos, Diretor de Admissões do IE
    Deu no New York Times (no início dessa semana): “Há pânico [no mercado da educação superior], quer se trate de um pânico sem sentido ou não.” (...)
    Desde que comecei a estudar sobre a educação à distância, há alguns anos, ouço falar do tal do MOOC, com bastante frequência. É tipo uma modinha. Algo que ficou maior do que realmente é, na minha opinião. MOOC é a sigla de Massive Open Online Course (algo assim como Curso Online Aberto e em Massa). O Khan Academy, por exemplo, que vimos há pouco por aqui, é um exemplo famoso de MOOC.
    O Estado de São Paulo

  • Presidiários mexicanos têm aulas a distância por meio de 16 canais educativos
    Mais de mil internos de um centro de reinserção social de Mérida – a mais de 1000 km da Cidade do México, capital do México – vão poder continuar seus estudos. Por meio do programa Leer es el Mejor Camino para la Libertad (Ler é o Melhor Caminho para a Liberdade, em tradução livre), os detentos assistirão a aulas a distância. A iniciativa conta com parceria da secretaria de educação. Serão instaladas duas antenas parabólicas com 16 canais educativos que vão abordar conteúdos relacionados aos níveis de alfabetização, ensino fundamental I e II e capacitação técnica.
    (original em espanhol)
    Porvir