(de 19 a 25/mai)
Se 40% das mães usam internet na educação dos filhos, somente 2% dos professores usam em sala de aula - mesmo tendo um grande percentual deles que usam a tecnologia pessoalmente. Baixa velocidade de acesso a Web pode ser um motivo. Mas também porque a tecnologia não pode substituir a pedagogia, como vários palestrantes falaram nesta semana de Congresso Educar.
Enquanto isso continua em ebulição o mundo da EAD: Khan sendo traduzido; Globo e Bernardinho lançandio plataformas; edX sendo ampliado, bem como várias universidades mundo afora.
Essas e outras abaixo. Boa leitura!
Pesquisa sobre mães brasileiras conectadas na internet, divulgada nesta semana pelo Target Group Index, do IBOPE Media, constatou que praticamente duas em cada cinco delas (39%) utilizam a internet para acessar "páginas de sites de educação e aprendizagem". A pesquisa perguntou às mães sobre atividades envolvendo a rede de computadores realizadas nos sete dias anteriores à entrevista.
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Mesmo tendo acesso a computadores com conexão à internet no trabalho e em casa, apenas 2% dos professores brasileiros da rede pública urbana usam a tecnologia como suporte em sala de aula. E os que usam se limitam - na maior parte do tempo - a ensinar a alunos como utilizar o computador, em vez de desenvolver práticas pedagógicas.
O Estado de São Paulo
Veja também:
Análise: 'É preciso oferecer novos currículos para futuros professores' (O Estado de São Paulo)
A baixa velocidade das conexões com a internet nas escolas públicas brasileiras é uma barreira à adoção da tecnologia como ferramenta de apoio pedagógico em sala de aula. Foi o que 78% dos diretores, 73% dos professores e 71% dos coordenadores de unidades de ensino afirmaram ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que divulgou nesta quinta-feira os resultados da pesquisa TIC Educação 2012.
Veja Online
Especialistas apontam para a necessidade de novas práticas de ensino como forma de atender as exigências da educação do século 21. Há aqueles que apostam nas tecnologias digitais como ferramentas indispensáveis capazes de atender às novas demandas de ensino-aprendizagem. No entanto, outros estudiosos garantem que, ao mesmo tempo que a chamada era digital democratiza a informação, ela também pode estar desprovida de objetivos formativos, colocando a informação apenas a serviço do mercado, da publicidade, do consumo.
Porvir
Professor da Universidade de Málaga, na Espanha, defende uma mudança radical nos currículos e metodologias para adequar as escolas à era digital
Ou as escolas mudam ou vão desaparecer em pouco tempo, diz Angel Pérez Gómez, professor da Universidade de Málaga, na Espanha. Em suas pesquisas sobre inovação digital, ele procura responder a uma pergunta fundamental para a educação: como adequar as instituições às exigências da era digital? Muito mais do que equipá-las com aparatos tecnológicos, Gómez sugere a reformulação total dos currículos e das metodologias de ensino. “O mais importante é a pedagogia. Novas tecnologias com velhas pedagogias não servem para nada.”
Época
Consultor americano afirma que a tecnologia em sala de aula só vai ajudar na educação se as escolas e os professores mudarem o jeito de ensinar
O consultor Mark Weston, estrategista educacional da Dell, dedicou os últimos 36 anos de sua vida a melhorar o ensino usando as inovações tecnológicas. Depois de participar de projetos promovidos pelo governo dos Estados Unidos, de vários estados americanos e em outros países, chegou a algumas conclusões sobre como a tecnologia pode ser usada na sala de aula para melhorar o aprendizado dos alunos. Nesta entrevista, Weston revela o potencial pedagógico da tecnologia e alerta para as suas limitações: “Se um livro não funciona para um aluno, trocá-lo por um livro digital não vai resolver o problema”.
Época
Aprender a usar os novos aparelhos tecnológicos será cada vez mais fácil, segundo o doutor em comunicação Dado Schneider. Segundo o especialista, os novos equipamentos apostam cada vez mais na capacidade do usuário aprender sozinho, sem cursos ou manuais de instruções.
EBC
A Fundação Lemman está traduzindo mais 600 vídeos de matemática de ensino fundamental da Khan Academy – plataforma criada por Salman Khan que oferece mais de 3.000 videoaulas gratuitas – que serão publicados até novembro deste ano, com uma média de 20 a 30 vídeos por semana. Essa parceria foi firmada no começo do ano, com o objetivo de traduzir um total de 1.000 vídeos e adaptar o currículo para a realidade nacional.
Porvir
Fundação Roberto Marinho e Unicef são parceiras do projeto.
(...) O Globo Educação conta com três eixos de atuação: televisão, internet e fóruns presenciais. "O Globo Educação é na verdade a educação na Globo, é um projeto que vai abordar o tema nas ferramentas e na atuação da Globo, seja no entretenimento, no jornalismo ou na comunicação", diz Sérgio Valente, diretor de comunicação da TV Globo. "A educação tem de estar na agenda das pessoas e vamos usar nossas ferramentas para isso. A partir de hoje as pessoas vão ver o tema proliferando e frutificando na nossa programação."
G1
O técnico da seleção brasileira masculina de voleibol Bernardinho lançou nesta quarta-feira, 22, a startup de ensino a distância eduK. A empresa oferece cursos profissionalizantes por meio de videoaulas na internet e foi criada pelo técnico em sociedade com os empresários Eduardo Lima e Robson Catalan, que passaram os últimos cinco anos trabalhando na operação do site de cursos online Buzzero.com.
O Estado de São Paulo
Quem é professor sabe o trabalho que é elaborar provas diferentes sobre o mesmo assunto para ser aplicadas no mesmo dia. Não podem ser iguaizinhas, já que os primeiros a fazer podem contar para os últimos o que caiu, nem muito díspares, para não causar injustiças. Pensando nessa dificuldade cotidiana do professor, o Descomplica, site que oferece videoaulas à preparação para o Enem, vai disponibilizar, a partir do dia 29/5, segunda-feira, o Descomplica Questões, um banco com 15 mil questões de múltipla escolha com todas as disciplinas do ensino médio.
Porvir
(...) O projeto chama-se Scalable Game Design e foi criado pelo professor Alexander Repenning, da Universidade do Colorado (EUA). “O ponto é que todos precisam poder criar o que tiverem na cabeça. Há uma grande mudança entre ser produtor e consumidor de tecnologia, e isso tem de começar na escola”, afirma a professora.
O Estado de São Paulo
EAD
Bonjour a todos! O edX, plataforma lançada por Harvard e MIT para oferecer cursos de nível superior on-line e de graça, acaba de anunciar a adesão de mais 15 universidades espalhadas pelo globo e chega agora a um total de 27 instituições participantes.
Porvir
A London School of Business & Finance (LBS&F), do Reino Unido, e a eCornell, a plataforma de cursos on-line da Universidade Cornell, dos Estados Unidos, lançam sete cursos de curta duração a distância em áreas como gestão financeira, hotelaria, recursos humanos e marketing.
Uol