(de 15 a 21/set)
Por que aplicar a tecnologia na sala de aula ainda é um desafio? Talvez porque a própria sala de aula tenha que ser revista, 'invertida'! Novidades na tecnologia é o que não falta: sites com ensino colaborativo, jogos, aplicativos para estudar, ...
Ainda existem 'medos', como do twitter emburrecer os alunos. E muitas vezes falta colocar o aluno no centro do processo.
Enquanto isso MOOC começa a se mostrar viável economicamente! Hora de reinventar o Ensino?
Apesar de amplamente disseminada fora da escola, a tecnologia ainda custa a entrar na sala de aula; entenda por que isso ocorre e conheça exemplos de iniciativas
Embora a tecnologia esteja disseminada fora da escola, aplicá-la em sala de aula ainda é um desafio para os educadores. Mesmo em São Paulo, a maior cidade da América do Sul, são poucos os colégios que aplicam – com planejamento, seleção adequada de materiais e capacitação de professores – recursos digitais além do uso simples de computador e iPad.
O Estado de São Paulo
Veja também:
‘Tecnologia não educa sozinha’ (O Estado de São Paulo)
Popularizada pelo professor-celebridade Salman Khan, o flipped classroom, ou a sala de aula invertidaGlossário compartilhado de termos de inovação em educação – conceito desenvolvido há alguns anos nos EUA mais ainda pouco difundido entre educadores brasileiros – , vem mostrando os seu primeiros resultados. Um estudo desenvolvido numa instituição americana demonstra que o método que propõe aos alunos que aprendam o conteúdo em suas próprias casas – por meio de videoaulas ou outros recursos interativos digitais – e utilizem o espaço da sala de aula para tirar dúvidas com os professores, tem impactos positivos na aprendizagem. E ele já é mensurável. Na pesquisa, foi constatado que o rendimento dos alunos que usam a lógica do flipped aumenta em 5,1%.
Porvir
(...) No Brasil, o Nos.vc já promoveu 247 encontros de temas variados. Os cursos podem ser pagos ou gratuitos e o site não cobra nenhuma taxa dos organizadores, mas exige um número mínimo de participantes para a aula ser realizada. Os interessados pagam uma taxa extra de 7,5% do valor do curso para subsidiar a manutenção do site.
A remuneração dos fundadores da plataforma vêm das aulas que eles também organizam pelo site.
O Estado de São Paulo
Tornar o processo de aprendizagem cada vez mais atraente para o estudante é um dos principais desafios da educação. Para tanto, muitas escolas veem incorporando novas estratégias de ensino. A inclusão de jogos como atividade complementar da grade curricular é uma delas. O problema é que nem sempre a utilização dos games alcança esse objetivo. Em alguns casos, os jogos podem ser considerados “bobinhos” pelos alunos ou então, o assunto pode ser visto por professores como muito denso para ser trabalhado na tela de um computador. Foi com a pretensão de atacar essas duas problemáticas que pesquisadores MIT (Massachusetts Institute of Technology) desenvolveram o The Radix Endeavor, um jogo que usa a lógica dos populares games de estratégia como World of War Craft. A ideia é ensinar estudantes do ensino médio assuntos de Stem (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e a matemática). O game, disponível em inglês, está aberto a participação de professores norte-americanos e suas respectivas turmas.
Porvir
“$%@!& #provadematematica #xatiado”, diz um adolescente pelo Twitter. “Fica assim naum, migooooo #tamujunto”, responde a colega em apenas uma das centenas de mensagens que trocariam naquele dia. Se é verdade que as redes sociais têm feito os estudantes escreverem mais, será que digitar cotidianamente palavras como “xatiado”, “naum”, “migooooo” e “tamu” não os está fazendo escrever pior? Será que tantos neologismos e emoticons não estão sendo importados para os momentos em que os alunos precisam escrever de maneira formal? Pesquisas realizadas nos EUA, cada uma com seu recorte e perfil, têm mostrado que, ao menos para eles, não. Essa geração está longe de ter emburrecido por causa do Twitter.
Porvir
Gonçalo Margall é diretor da Sapienti
(...) Em meio a este momento começamos a vislumbrar, no Brasil, alguns exemplos de escolas que decidiram avançar para a educação 3.0, ou educação personalizada. Antes de falar da parte “humana” desta onda, quero destacar que nada seria possível sem o auxílio da tecnologia. Para ser tornar uma realidade e promover o ensino individualizado, sintonizado com as potencialidades e carências de cada aluno, a educação 3.0 depende pesadamente de sofisticadas infraestruturas e aplicações tecnológicas. É somente num mundo digital, conectado e interativo que a educação 3.0 acontece. Sem a tecnologia, o sonho de dar um tratamento único e sob medida para cada criança, cada aluno, nos faria voltar ao século XVIII, quando havia um tutor para cada aluno.
Canal Tech
EAD
Criado em 2012 como canal online de aulas gratuitas de algumas das maiores universidades do mundo, o Coursera sempre gerou dúvidas a respeito de sua viabilidade financeira.
Entretanto, na quinta-feira, 12, a plataforma de ensino à distância começou a dar provas de que pode andar com suas próprias pernas, levantando US$ 1 milhão com certificados de aproveitamento de estudos em apenas nove meses.
O Estado de São Paulo
DICA
Professores dos colégios Santa Maria e Pueri Domus, em São Paulo, indicam apps úteis para os alunos
O Estado de São Paulo