(de 02 a 08/jun)
Robôs como tutores em sala de aula; robôs para ensinar programação - que pode fazer parte do currículo. Gamificação veio para ficar e ajuda até na ética! Animação em 3D deixa de ser coisa de cinama (só). E tablets perto de dominar sala de aula.
E você ainda não acredita que a tecnologia deve fazer parte da sua sala de aula?
Talvez, em breve, o que não exista seja sua sala de aula... É só observar a evolução das tecnologias e da EAD. Confira abaixo!
Robôs estão sendo programados para ajudar alunos em salas de aula
Cientistas da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, querem mudar a forma como crianças podem aprender na sala de aula do século 21. E a solução veio personificada nos Naos, pequenos robôs fabricados pela francesa Aldebaran Robotics.
Galileu
Quem é que não sabe mexer no computador? Ou mudar os canais da televisão no controle remoto? Ou jogar qualquer tipo de jogo no videogame ou no celular? Pois bem, bastante gente deve ter respondido um “sim” para algumas dessas perguntas. Agora lá vai outra. Quem é que sabe como funcionam esses dispositivos por dentro? Para o professor e designer Gilson Domingues, a robótica e a programação precisam ser inseridas nos currículos das escolas já que, além de oferecer um novo conhecimento para os alunos, é uma maneira eficiente de contextualizar os conteúdos de exatas.
Porvir
Explosão da tecnologia revela importância de se ter ao menos noção de como as coisas funcionam; e falta gente neste mercado
(...) "Programação é importante pelo mercado de trabalho, que pede muito isso, mas nosso objetivo principal não é esse. Queremos desenvolver certas habilidades que a programação exige dos alunos, como raciocínio lógico, causa e consequência, raciocínio matemático, linguística... o que está inserido no dia a dia"
(...) Por outro lado, não param de surgir iniciativas em prol da profissionalização, como o Projeto Jovem Programador, cuja intenção é complementar o aprendizado de alunos de computação para levá-los ao mercado de trabalho. E o estímulo, mais uma vez, veio da Code.org.
Olhar Digital
Games e estudo são geralmente vistos como dois adversários, que costumam competir pela atenção de qualquer um que goste de jogos digitais e que precise dedicar algum tempo ao aprendizado. E, principalmente entre os jovens, são geralmente os games que saem como vencedores nas disputas.
Foi pensando nisso que o recém-lançado Unificado Prepara tenta solucionar o problema através da reunião de ambos: estudo e games sociais em uma só plataforma.
CanalTech
Um jogo criado por doutorandos norte-americanos tem feito estudantes vivenciarem problemas a partir de diferentes olhares, simulando a sensação de estar na pele de outra pessoa na hora de tomar decisões. Desenvolvido por Geoff Marietta e Elisabeth Hoahn, no Departamento de Educação de Harvard, o game SailMUVE tem o intuito de estimular relacionamentos mais empáticos e positivos entre os jovens. No jogo, que pode ser baixado gratuitamente em versão demonstrativa no site da universidade, em inglês, a experiência virtual acontece em um campo de golfe, onde o jogador precisa vivenciar a tomada de decisões nas perspectivas do dono do local e do guarda-florestal.
Porvir
Videogames incentivam adolescentes a serem mais éticos e terem noções morais mais acentuadas. É o que aponta um novo estudo da Universidade de Victoria, no Canadá.
(...) "O que concluímos é que eles estavam aprendendo algo muito mais profundo do que imaginávamos ou do que podíamos observar de fora. Eles estavam resolvendo muitos problemas e formulando estratégias. Estavam aprendendo a colaborar e desenvolver habilidades de liderança", disse Sanford em entrevista ao jornal canadense The Globe and Mail.
Info
O estúdio de animação, XVIVO, de Connecticut, nos Estados Unidos, transformou os mecanismos do corpo humano em uma animação 3D cujo objetivo é ajudar estudantes e cientistas a encontrar novas formas de compreender o corpo humano.
O projeto inclui representações da medula óssea e do ouvido interno, entre outros.
BBC Brasil
Adotado há um ano por pelo menos três grandes escolas particulares do DF, uso do equipamento tem impacto tímido no desempenho dos alunos. Para especialistas, incorporar a tecnologia é inevitável, mas é necessário preparar professores e estudantes
Correio Braziliense
Alunos de até 3 anos têm uma aula com tablet por mês em escola de SP
Depois de terem conquistado corações e mentes de crianças, adolescentes e adultos pelo mundo afora, os tablets se voltam para um mercado sempre em expansão: o fabuloso mundo dos bebês. Cidadãos ainda não alfabetizados ou que mal conseguem enrolar algumas palavras encostam suas mãos gorduchinhas nas telas de vidro para comandar carrinhos, letras, músicas, trens e galinhas cantantes.
Folha de São Paulo
Veja também, na Folha de São Paulo:
Para educadores, gadget não deve substituir atividades tradicionais
Antes de falar, bebê já distinguia aplicativos, conta mãe blogueira
Rede de internet de escolas não comporta a nova tecnologia e professores precisam se adaptar para usar os tablets em sala de aula
Até o fim do semestre, 600 mil professores de ensino médio da rede pública devem estar com seu tablet em mãos, treinados e capacitados para usar a ferramenta em sala de aula, segundo previsão do Ministério da Educação (MEC). A entrega dos dispositivos e a formação dos docentes ainda estão no início e são realizadas em parceria com as secretarias estaduais de educação. No Rio Grande do Sul, cerca de 10 mil tablets foram distribuídos e, até junho, devem ser 22 mil. Algumas escolas, no entanto, ainda não conseguiram usar seus equipamentos pela falta de internet ou de cabos para conectá-los a outros dispositivos.
Terra
A tradicional chamada escolar, realizada pelos professores no início das aulas, já foi extinta em algumas escolas municipais de Praia Grande, no litoral de São Paulo. A tecnologia chega às salas de aulas com pontos eletrônicos, onde os alunos registram a presença nas aulas. A medida prevê maior controle na frequência dos estudantes e, com isso, os pais recebem mensagens eletrônicas alertando sobre faltas ou atrasos.
G1
EAD
Conheça o perfil de aluno que busca a modalidade de educação à distância
Optar por um curso à distância possibilita flexibilidade de horário, mas também exige dedicação
Profissionais com formação em cursos à distância começam a chegar ao mercado
Tendência é de que qualquer graduação poderá ter disciplinas online no futuro Zero Hora
O Brasil vive hoje uma explosão na popularização do ensino a distância. Em 2011, o crescimento foi de 58%. Em 2010, passou de 100% de aumento o número de matrículas, segundo a Abed. Esse número inclui, além de matrículas em graduação, cursos livres e corporativos. A expectativa do setor é que a taxa se mantenha estável em 30% no próximo ano. Além desses bons números, as universidades e associações como a UniRede se preocupam com alguns entraves, como a evasão escolar. Em 2011, o número chegou a 20%.
NE10
A Pesquisa TIC Educação 2012, divulgada na semana passada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), revelou que está havendo uma redução da desigualdade entre os alunos que utilizam a internet para fazer cursos a distância. A pesquisa, realizada junto a alunos de cursos presenciais, indicou o mesmo percentual do ano anterior de alunos que também fazem cursos a distância, 5%, o que na prática indica um aumento já que o número total de usuários da rede de computadores também cresceu. Porém, mais relevante é a indicaçãço de que está havendo uma alteração neste perfil, em benefício da maior inclusão de alunos mais pobres.
Ache seu Curso
(...) O ensino a distância vem sendo uma alternativa para cidades do Interior do Estado sem faculdades públicas ou privadas. Antes, grande contigente de jovens se mudavam para a capital para morar em repúblicas. Mais recentemente, a melhor opção é mesmo encarar a estrada. No ensino a distância a praticidade e a economia gerada parece ter vendido o receio que muitos tinham em um passado recente, de que se tratava de ensino de baixa qualidade.
NE10
Veja também:
Com 20% de evasão, ainda há muito a melhorar na educação a distância (NE10)
O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) lança hoje um portal na internet no qual centraliza as inscrições para todos seus cursos de educação a distância, que antes tinham a captação de alunos e a produção pedagógica distribuídas pelas suas unidades nos estados. Com isso, o Senac inicia um processo de unificação de sua estrutura que poderá elevar sua participação no mercado educacional a distância do país, que tem passado por uma fase de reestruturação, com grande número de aquisições e fusões de instituições educacionais.
Ache seu Curso
Uma iniciativa que pode contribuir para a disseminação dos Moocs no Brasil é o Veduca, site que reúne diversos módulos de instituições nacionais e internacionais (legendadas em português), nos moldes do Coursera. A plataforma, lançada em março de 2011, já foi visitada por mais de 1,5 milhão de usuários da internet e pretende ampliar o serviço no segundo semestre. O objetivo é levar o Veduca para estudantes da América Latina e emitir certificação de conclusão.
Valor Econômico